sábado, 8 de setembro de 2012

Colonial brasileiro no Mosteiro de São Bento

Foto: Tiago Calazans/O Santo
Arnaldo Baptista, sem dúvida, foi um dos nomes mais badalados da programação da MIMO 2012. Colocar, portanto, um concerto de música colonial brasileira quase simultaneamente à sua apresentação, seria um tiro no pé, com risco de casa vazia.

Não seria preciso chamar os Caçadores de Mitos para se constatar o contrário: a superlotação do Mosteiro de São Bento disse tudo. E não estamos levando em consideração o início das prévias carnavalescas de Olinda, cujo agito pelas ruas em nada comprometeu a frequência de diversos jovens à apresentação do grupo Calíope na noite dessa sexta.

O repertório, formado por obras programadas pelo grupo em diversas temporadas passadas, teve basicamente três momentos: 1. o colonial brasileiro, com peças de José Maurício Nunes Garcia, Marcos Portugal e um anônimo mineiro; 2. o renascentista, com madrigais do italiano Claudio Monteverdi; e 3. o popular luso-brasileiro, com modinhas brasileiras e vilancicos de natal portugueses.

O bis escolhido foi justo um dos vilancicos, Pois sois mãe da flor do campo, mas poderia ter sido qualquer outra peça, tamanha a qualidade de execução, de cantores e de instrumentistas.

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