domingo, 4 de setembro de 2011

Itaipu já foi tema de obra coral-sinfônica do compositor Philip Glass

Crédito: Divulgação
Em sua coluna no portal Paraná Online, no ano de 2009, o cronista e membro da Academia Paranaense de Letras Dante Mendonça conta que, em 1980, acompanhado do diretor de teatro Gerald Thomas e da cenógrafa Daniela Thomas (filha de Ziraldo), o músico Philip Glass foi à Foz do Iguaçu e ficou pasmo com o ruído que ela produzia ao longe. Ele apurou os ouvidos, fechou os olhos por um instante e foi conhecer “a sinfonia” do Rio Paraná.

Um mês depois, a Folha de S. Paulo publicou que Philip Glass preparava uma cantata sobre uma história de amor na Usina de Itaipu. O CD foi lançado somente em 89, com a Atlanta Simphony Oschestra and Chorus e regência de Robert Shaw, pelo selo Classical da gravadora Sony. No encarte do disco, escrito em inglês, alemão, francês e italiano, a visita à Itaipu é documentada. No folheto, ele compara o empreendimento, em audácia e inventividade, à construção das pirâmides do Egito.

O problema é que ambientalistas brasileiros fizeram fortes críticas a ele, na época, por não se preocupar com os impactos causados pela hidrelétrica. O lago formado atrás da represa, por exemplo, destruiu vasta área de floresta nativa do local. Ironicamente, Glass intitulou o segundo movimento da sua obra de O Lago.



Ouça os movimentos Itaipu e O lago abaixo:


Nenhum comentário:

Postar um comentário