domingo, 11 de setembro de 2011

Alex Tassel agrada público com jazz improvisado



Andre Sampaio/ Santo Lima
Gostar de jazz vai parecer uma tarefa complicada enquanto faltar educação musical na maioria das escolas brasileiras. No entanto, para aqueles que se arriscam, não é muito custoso considerar a dificuldade que é encontrar harmonia em instrumentos, aparentemente, dissonantes. Ou delirar quando os músicos enxugam o suor do corpo, após o clímax de um improviso em uma composição difícil de ser executada. Quem esteve presente no concerto do trompetista francês Alex Tassel, na última sexta feira (09), na Igreja da Sé, deu sinais de que tinha apreço por tudo isso. E saiu de lá bastante satisfeito com a exibição. 

Acompanhado dos músicos Sylvain Beauf (sax), Laurent de Wilde (piano), Julien Charlet (bateria) e Diego Imbert (contrabaixo), Alex Tassel mostrou-se generoso e cedeu, pelo menos, um solo para cada instrumentista. O show apresentava seu último álbum de estúdio, o disco duplo intitulado Heads or tails. Acostumado aos festivais de verão franceses, como o Jazz à Vienne e Django Reinhardt, o músico de 36 anos mostrou-se impecável ao tocar peças musicais como Olex e Merlin. Reconhecido, pela crítica jornalística, como herdeiro do influente compositor americano Miles Davis, Tassel abriu o concerto com um tema que leva o nome do seu mestre, denominado Miles around
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Andre Sampaio/ Santo Lima

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