terça-feira, 7 de setembro de 2010

Mistério bachiano

Envolta em uma nuvem de mistério, A Arte da Fuga, de Johann Sebastian Bach, desperta curiosidade dos estudiosos e amantes da música erudita desde a sua criação. Com uma sequência inacabada de 14 fugas e 4 cânones, muitas questões são levantadas a respeito da composição. Para qual instrumento teria sido composta a obra? Alguns acreditam que seria para teclado (órgão e cravo eram os preferidos de Bach). Seria a soma das letras que formam o nome do compositor, segunda a notação alemã, uma referência exata à quantidade de fugas da peça (B+A+C+H = 2+1+3+8 = 14), ou mera coincidência? Estes questionamentos não têm resposta definitiva, mas uma coisa é certa: A Arte da Fuga é, sem dúvida, uma das maiores e mais complexas composições da música clássica ocidental e aponta para uma culminância do estilo polifônico na obra do compositor alemão.

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Ana Cecília Tavares e Marcelo Fagerlande se apresentam hoje, às 18:00, na Igreja da Misericórdia, em Olinda.

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