sábado, 4 de setembro de 2010

Conheça mais sobre a idealizadora da Mimo

Foto: Beto Figueiroa
De 5 para 40

A loja de CDs, no Rio de Janeiro, que Lu Araújo herdou do seu pai, talvez tenha sido a grande impulsionadora da trajetória de produção musical da idealizadora da Mimo. Daquele ponto de partida o caminho trilhado foi longo e árduo, mas sempre focado no fomento e divulgação de produtos culturais vinculados à identidade brasileira. E o instrumento para essa articulação ganhou corpo e estrutura em 1992, com a concepção da Lume Arte e Marketing Cultural, voltada para projetos de curadoria e produção artística de eventos.

Foi assim que iniciativas como Encantadeiras, Bom Todo (de Zabé da Loca) e Saudades de Princesa conseguiram se concretizar, através de defesa de uma concepção de democratização e sustentabilidade no processo de produção musical, firme bandeira encampada por Lu Araújo. No caso da MIMO, não é diferente. A batalha para implantar uma mostra da qualidade que se tem hoje foi tão dura quanto sua trajetória. Mas os números já podem ser algum indicativo de que a batalha está sendo vencida. É que somente nesta 7º edição faz parte da programação 40 concertos, um número oito vezes maior que a primeira MIMO, realizada em 2004.

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