sexta-feira, 4 de setembro de 2009

A mineirice sofisticada de Toninho Horta e Orquestra Fantasma

Foto: Beto Figueiroa

A finesse sobrevem em Toninho Horta e a Orquestra Fantasma. Convidados pela MIMO para tocar no Seminário de Olinda na sexta-feira 4, fizeram retinir, retumbar e ressonar um repertório que ia do bossa-novístico à sonoridade típica do lendário Clube da Esquina.

Em uma hora e meia de show, ao lado de Yuri Popoff (baixo), Lena Horta (flauta), Neném (bateria) e André Dequech (teclados), o mineiro, considerado pela crítica como um dos maiores guitarristas de jazz, mostrou seus sons nas instrumentais “Vento”, “Pilar” – que contou com solos de baixo e teclado – e na jazzística melancolia de “Paris”, composta por Dequech.

Apesar de algumas questões técnicas, o grupo mostrou a que veio, animando o público e convidando-o a participar com palmas na execução de "Pras Crianças". A apresentação contou ainda com "Era Só Começo O Nosso Fim" de Yuri Popoff e solos de Lena Horta, na flauta, de Popoff no baixo e de Neném e sua potente bateria.

Perto do final do show, Toninho parabenizou a MIMO e elogiou a produção musical pernambucana, consagrando nomes como Sivuca, Hermeto Pascoal e Alceu Valença. Para encerrar, o guitarrista tocou "Manoel o Audaz", parceria com Fernando Brant, mineiro compositor de "Travessia", "Maria, Maria" e "Canção da América". O público, que aplaudiu de pé, pôde ainda conferir as músicas "Vôo dos Urubus", "Beijo Partido" e "Aqui Oh".

Nenhum comentário:

Postar um comentário