segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Fogos para a Mimo, afagos para a Sinfônica

Como Laura pontuou, alguns posts atrás, Isaac Karabtchevsky estava muito simpático, ontem, no concerto com a Sinfônica do Recife na Basílica do Carmo.

Acrescento: nunca presenciei, até o momento, uma preleção de concerto tão rica para o público quanto aquela. Numa empatia sem igual com a plateia, o maestro correspondeu aos aplausos de pé em sua entrada - manifestação a qual, acredito, somente Cussy de Almeida recebeu nos últimos tempos* - e dispensou a maior parte do tempo ao inusitado happening.

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Toda vez que era interrompido pelos fogos de artifício de uma procissão que circulava pelos Bairros de Santo Antônio e São José, Karabtchevsky dizia que eles eram pra comemorar o sucesso da Mimo, pois coincidiu duas ou três vezes de espoucar quando ele falava no nome da Mostra.

Antes de sua informal aula de condução orquestral, o maestro também ressaltou a satisfação de vir ao Brasil ministrar seu Curso de Regência na Mimo, "num país que tem somente 11 orquestras sinfônicas", e levantou o moral da Sinfônica do Recife, diante do Secretário de Cultura da cidade, Renato L: "Digo aos políticos e ao público que zelem pela sua orquestra".

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* Pelo trabalho com a Orquestra Criança Cidadã dos Meninos do Coque, que se apresentou na Mimo 2008 com o Duo Milewski.

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