sábado, 5 de setembro de 2009

Educação para o aplauso

Foto: Beto Figueiroa
Não é de hoje que o público recifense se atrapalha para aplaudir em concertos eruditos. Esta tarde, na apresentação do St. Petersburg String Quartet não foi diferente. Embora o diretor artístico do evento, André Oliveira, estivesse apresentando os compositores e a divisão de cada peça antes delas serem executadas, ainda houve quem não entendesse.

Quando o público aplaudiu certinho, ao final das cinco peças de Schulhoff e do Nottuno de Borodin, parecia que nesse aspecto aquele concerto seria diferente. Mas na peça de Mozart, talvez pela emoção causada com entrada do pianista Luiz de Moura Castro, as pessoas aplaudiram entre um movimento e outro, o que deixou os músicos visivelmente desconcertados.

Na última peça, de Shubert, André foi categórico: disse quem era o compositor, explicou que a peça tinha quatro movimentos e, educadamente, pediu que todos aplaudissem apenas no final. É a MIMO mostrando e ensinando a música erudita!

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E, talvez, se tivéssemos mais incentivos para eventos como este, não faríamos feio.

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